Riachão do Jacuípe: Audiência discute o abate de animais na cidade e o matadouro regional

23-02-2011 18:41

 

Aconteceu nesta quarta-feira (23) em Riachão do Jacuípe, uma reunião com a Promotora Pública para discutir assuntos relacionados ao abate clandestino de animais e sobre o atraso da obra do matadouro regional. Além da promotora Drª Ana Leide, estiveram presentes a Deputada Estadual Neuza Cadore,  o solicitante da audiência Vereador José Nivaldo conhecido  “Ninho Moto Boy”, representantes da ADAB Municipal, regional e Estadual, magarefes. Devido a compromissos em Brasília o prefeito Lauro Falcão não pode está presente, por isso solicitou dois representantes, a Srª Patrícia Falcão atual Secretária de Administração e o Sr° Antônio Roque, que em breve assumirá a pasta da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. A reunião foi fruto da solicitação do Vereador Ninho, que pedia a Promotoria voltasse atrás da decisão e desse  um prazo maior para que os magarefes continuassem fazendo o abate enquanto o matadouro regional não fica pronto,porém a Promotora negou o pedido afirmando que o trabalho está tendo um resultado bastante positivo e que não pode regredir no processo de combate a clandestinidade, Dra° Ana Leide foi bem severa ao afirmar que a decisão de fiscalização da carne é um caso de saúde e pública e que pensa no bem de todos, e está em parceria com a ADAB. Já a Deputada Neuza Cadore pediu providências  ao Prefeito para a conclusão imediata do matadouro, amenizando o sofrimento das pessoas que saem de Riachão para fazer o abate em cidades vizinhas. O coordenador da ADAB disse que o trabalho de apreensão de carnes clandestinas vai continuar e que conta com o apoio da população. Ainda durante a reunião os representantes do governo municipal explicaram que as obras do matadouro regional estão paradas e não sabem informar se em junho (prazo dado pelo prefeito Lauro Falcão),será entregue a população. De acordo com a Secretária de Administração esse é o terceiro processo licitatório que a prefeitura vem fazendo para o término da obra, sendo que as duas últimas empresas que abandonaram a construção pela metade, alegando que o valor apresentado não seria suficiente. Sendo assim resta aos magarefes fazer o abate em outra cidade, essa foi a decisão do MP  deixando claro o cumprimento da lei e que a saúde esta em primeiro lugar.